segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Viajante


[foto do site olhares.com do autor daniel camacho]

Auscultei traços deixados atrás
reconheci simbolismos etéreos
áureas regiões tatuadas na pele
segredos cavalgam distantes.

Revi a seiva escorrida
da fonte ancestral sem futilidade,
na dor confessei angústia
esfreguei as lágrimas
no pulsar do sangue no coração.

Vociferou o amor
arrepio roçou o rosto
brisa aprazível no horizonte
ressuscitou a essência
no coração coroado
suave insistência vivida.

Agora viajante canto o canto com resistência.

Ana Coelho

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