quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tempestade alienada


[foto do site lhares.com do autor minimalistik]

Ergue-se um anjo
no desabrochar da flor
rasga as rochas no meio
das encostas escarpadas,
leve caminha na solidão
ao encontro da cascata
que saciará a sede.

No espelho da humanidade
sangue...
suor...
e lágrimas...

Tempestade alienada
sem perfume
nem cor...

Ana Coelho

Sem comentários:

Enviar um comentário