
[foto do site olhares.com do autor Helder Tomás Medina]
Correm moinhos de vento
ravinas de solidão
buscam amor entre as pedras
sem calor nas mãos
a lua é gelo na noite escura
olhar prenhe de futilidades
soluça o vazio que move o peito.
Sobem rios contra a corrente
em águas barrentas deixadas na margem
procuram lírios do campo
mergulhados no lodo das emoções
ambicionam amor no coração despejado.
Saltam cercas de emulação
ao ver florir outros jardins
a terra ficou por lavrar aos pés da porta
rompem ervas daninhas em acções desmedidas.
Ana Coelho
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