sábado, 24 de outubro de 2009

Sem voz


[foto do site olhares.com]

Momentos que ficamos
Sem voz
A poeira encontra-se
Com o silêncio
Na medida dos sentimentos
Rasgados e remendados
No horizonte…
Toca a lembrança
Arde
E assim se esquece

Do nada
Renasce o tudo
Encontrado no tempo
Despimos os sonhos
Na espuma das promessas.

Na última lágrima
Aflora o sorriso
Tímido
Na voraz confiança
Ensaiada no palco da vida…

Os aplausos são mudos
mas verdadeiramente vividos…

Ana Coelho

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