
[foto do site olhares.com do autor Angelo Marcelo Kazubek]
Ser tudo…
Ser nada…
Ser eu,
despida de tudo,
vestida de nada.
Amar intensamente
sorrir no nascer do sol
até ao seu por…
Descer o dia com tudo
nos vazios bolsos repletos de nada,
sentir no peito tudo por inteiro
despejar o nada,
afunda-lo no naufrago mar
na transparência do nada
no meio de tudo
que a mente pode alcançar,
sem o olhar se embriagar,
por tudo e por nada.
Nada fazer a mínima importância
neste universo
que nada conta,
entre o tudo que me envolve.
Sentir que vivi tudo
sem nada deixar para atrás
com muita significância.
Ana Coelho
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