
[foto do site olhares.com do autor pedro pinheiro]
Durante o sono caminho
Sobre as palavras difíceis da sede,
Embriago a terra com a seiva da lua
Entre espelhos vivos do branco da folha.
Sinto a nudez das palavras
Na claridade do olhar
Que em mim proclamam,
Brilho ou eco…
No silêncio descubro a sílaba redonda
Que embala a caneta na aridez da página.
Busco caminhos
Na distância sem destino,
Lavo as lágrimas
Num poema adormecido.
Ana Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário