
[foto do site olhares.com do autor AnTonio Miguel]
Nos recortes da montanha
Vagarosamente a neblina escala,
Oscila nos penedos, sem medo
No cume de cada memória,
A seiva verde aflora
Desfaz-se em nevoeiros,
No vento que intercepta a luz
Sol da madrugada,
Aquietados sentidos.
Entre muralhas onde se senta o pó,
Inventamos a vida,
Desce a chuva
Cálices refeitos.
Dois olhos se cruzam no alto…
Deserto chão
Miragem sem sede…
Talvez um recomeço…
Ana Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário