
[foto do site olhares.com do autor José Luís Mendes ( Ze Luis )]
Um túnel imperceptível
vulnerabilidade sem preço,
olhares atentos
aos traços da natureza.
Um dia
as nuvens choram
no outro sorriem.
O sol acorda e adormece
por entre palavras lavradas
no imaginário dos dedos,
nada se aprende
tudo se esquece
quando não se sente.
Sobrevivem rabiscos
caídos dos rostos tristes
rasgados por sorrisos
no auge da (in)felicidade.
(In)temporal sensibilidade
cada pedaço que está nos olhos,
na mente inquieta
quedo momento filtrado.
Cobrimos cáusticos
em tudo
deslumbramos perante
o nada
ousamos expor sentimentos
verdadeiros ou simulados,
assim corremos páginas brancas
repletas de nada perante o tudo
que fica na vibração
ou simplesmente ignoradas.
Ana Coelho
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