
[foto de José António Antunes]
É no silêncio
Que me envolvo
Em torno do espírito
Na leve esperança
De voltar a traz...
Onde os passos ficaram
Esquecidos
Inocentes dias
As flores despertavam
Nos mesmos jardins
Sem ser preciso
Esconder sorrisos
Nas hostes tempestivas da insanidade…
É no silêncio
Que olho o espelho
E adorno no peito
A força de aprender
Não dar a mão a quem a não sabe receber…
Então volvi e renasci
Na certeza que nasci
Cresci e venci
Na pura realidade
Naquilo que sou
Sem insídia…
Ana Coelho
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