
[ foto do site olhares.com da autora Graça Loureiro]
Suave como a tulipa
no aroma da rosa,
brava como o cedro-do-líbano,
delicada mãe
que embala as crias
no peito as alimenta
com o sorriso nos lábios.
Amiga sempre atenta
pronta a ajudar...
Frágil...
Do rosto caem lágrimas
por emoção
dor
ou comoção...
Forte no sofrimento
e na dificuldade.
Chora quando quer rir
ri quando quer chorar.
Trabalha em continuo e
raciocínio na sua profissão,
batalha sem armas
enfrenta as injustiças
e a descriminação.
Ama incondicionalmente
plena de vigor e sedução
na sua essência de mulher.
O coração se despedaça
perante o sofrimento
suas mãos estende-se
na delicada força
extraída da sensibilidade
em carisma peculiar.
Quando o abismo se ergue
perante os seus pés
um beijo e um abraço
trás
veemência renovada.
Ana Coelho
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