
[foto do ste olhares.com do autor João Viegas]
No infinito busco silhuetas
nos escombros do universo
cadências desconhecidas
que o olhar procura.
A vida murcha e revive
gestos contínuos espaços virgens
varando o sonho
trejeitos geométricos
buscam aquilo que foge.
As mãos pedem firmeza na leveza
a pura água derramada
em fio foge nos dedos.
Regressarão à paisagem serena
a tocar a lua
despojar formas inúteis
no olhar límpido liberto.
Ana Coelho
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