
[Foto do site olhares.com do autor Miguel Afonso]
Nas águas do silêncio
escorrem cascatas de verdades
emoções coradas no tempo.
Escuto o rumor das tuas asas inquietas
sobrevoam o mar sossegado
a rasgar ondas adormecidas
na morte sem ressurreição.
Um barco sem âncora
á deriva perdido no alto mar
infiel à própria imagem
foge a paz aí atalhada
numa vigília demente
motim sem sentido.
Ana Coelho
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