
[foto do site olhares.com do autor Sónia Cristina Carvalho]
Sentada nas horas
invisíveis no tempo,
descalça
em vidros líquidos e moventes,
contemplei
escombros dos momentos
perdidos numa estrada
abandonada atrás de um rio
onde o leito galopa ao vento,
vago sortilégio se destila.
Despi a capa do destino
na nascente de uma rocha sólida,
mergulhei as mãos na fresca água…
Que delicia!
senti-la escorrer por entre os dedos…
Ana Coelho
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