terça-feira, 15 de setembro de 2009

Palpitações certas


[ Foto de José António Antunes]

Perfeito é amor
Que nasce selvagem,
Como rosas
No inesperado campo
…Na alma e no corpo

O perfume corre
Nas veias dilatadas,
No centro do peito
Em palpitações certas
Na hesitação dos momentos
Nus,
Entre pétalas
Que tocam os lábios
Na brisa suave
Dos murmúrios poéticos.

Nascem sem pressa
No silêncio da transparência
Do olhar trocado,
Nas palavras sem promessas…
Silenciosa verdade
Dos sentimentos em acaso.

Ana Coelho

1 comentário:

Mª Dolores Marques disse...

Belo poema que fala de um amor que nasce sem pressa, à transparência onde tudo é fecundado, e exaltado

belo o poema Ana

Bjs

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