
[foto retirada do google]
Uma alma perdida
seguia estrada fora
numa noite sem luz,
os pensamentos anteviam
pouco brilho nesta vereda.
Sentia a agonia da dor,
na solidão caminhava
num trilho de desilusão
onde nem as estrelas se avistavam.
A sombra era silêncio
que não reconhecia
no vestígio dos dias sem sol,
frios e invernosos.
Deambulava
por entre o breu,
de olhos vendados
todos os caminhos
por si decorados.
Numa viela cheia de odor
os sonâmbulos sonhos
encontrou e reconheceu
o pesadelo...
Dos dias sem amor.
Ana Coelho
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