Os segredos caem dos dedos
para se dizer
o que não se diz!
As palavras são instinto
que se adivinham
no abrigo da mente…
Sondas que tremem
o hábito
ecos ressoantes
em melopeias,
brados nas ameias
dos secretos enlevos…
Um arfar rasteiro
nos trilhos
da vil muralha
erguida no âmago
da consciência!
Espelho vivo nas águas
da transparência!
Ana Coelho
1 comentário:
Ana,
Não podemos conter os segredos guardados no coração, mesmo por detras das muralhas do pensamento!!
belíssimo verso!!!
Beijos e ótima semana!!
Reggina Moon
*Grata e honrada com seu comentário em meu soneto...raramente me atrevo.rs
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